Do Arco da Velha é uma proposta para a Melhor Idade em forma de blog e espaço cultural e social. Longevos saudáveis ajudando longevos saudáveis.
Atividades:
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Ensino-aprendizado de idiomas variados;
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Intercâmbio de atividades culturais: artes, literatura, fotografia, gastronomia, música, teatro, cinema, entre outros;
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Registro de habilidades e competências para futuro acervo de memória dos longevos moradores da região (BOOK DA LONGEVIDADE).
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Debates e palestras sobre a importância de atividades físicas, intelectuais e profissionais para a longevidade saudável e de qualidade;
JUSTIFICATIVA
De acordo com pesquisa do IBGE realizada em 2016, a população de idosos com mais de 60 anos era de 14,3% e continua a subir. O envelhecimento demográfico começa a delinear-se de maneira contrastante ao público jovem e infantil, que tem diminuído nas últimas décadas. Isso nos leva a refletir sobre o futuro da Nação: seremos a maioria da população a partir de 2050, daqui a 3 décadas apenas. Como isso nos afetará e, ao mesmo tempo, como isso afetará a economia, saúde e educação, entre outros?
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Essa é uma realidade de outros países desenvolvidos, nos quais o saneamento básico e os avanços da medicina levaram à queda da mortalidade, associada ainda à baixa natalidade. Chegou a vez do Brasil. Estamos ficando velhinhos, é só comparar: Em 1940, 4,1% da população tinha mais de 60 anos. Atualmente, o índice é de 10,8% , o que indica que em menos de 1 século atingimos 20,6 milhões de idosos em um país de 207,8 milhões. As perspectivas são de que essa população irá triplicar nas próximas 3 décadas.
Daqui a pouco, 1 em cada 3 pessoas será idosa, com predominância feminina. Para tanto, será necessário aprimorar essa longevidade, e o trabalho é uma excelente alternativa para manter essa população ativa. Evidentemente que a jornada de trabalho precisa ser adequada, ao alcance dos limites de cada um.
Precisamos nos preparar para essa realidade. Primeiramente, mudando o conceito de que os longevos de hoje não se permitem mais ficar de chinelo na cadeira de balanço assistindo TV. Os sexagenários de hoje foram os hippies de ontem, e agora se intitulam neo-hippies e planejam morar em comunidades, mantendo a autonomia e evitando a solidão. Fala-se de cohousing, ou co-lares, ou república de idosos, e em São Paulo começam a se formar os primeiros grupos.
O trabalho, que somado à cooperação, à amizade e à independência financeira, surge neste projeto Do Arco da Velha como um mantenedor de saúde, atuando como preventivo na manutenção no bem-estar dos longevos. É um novo paradigma, fundamental para a aceitação do envelhecimento dentro de um patamar de respeito e solidariedade.
A escolha do nome se deu devido à necessidade de desestigmatizar o conceito de “velho” e “idoso”. Essa é uma expressão surgida há muito tempo, com alusão ao arco-íris, arco da aliança, uma aliança entre o céu e a terra. Assim sendo, como os longevos já sabem, todos sem exceção, que a vida é curta e que deve ser, portanto, muito bem aproveitada, com qualidade de vida do físico e da mente, nada melhor do que o trabalho, o estudo e o lazer para a construção de uma maturidade independente e respeitada.
ATIVIDADES PRETENDIDAS
Realização de cursos, inclusão digital, encontros e seminários de conscientização dessa nova etapa de vida. Criação de Memorial, biblioteca, gibiteca, eventos, feiras, exposições, bazares, entre outros.