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BIBLIOGÊNESE ou a História dos meus livros

A história dos meus livros: BIBLIOGÊNESE

 

Como não consto em nenhuma enciclopédia oficial, com exceção do Dicionário Bibliográfico Gaúcho, de Pedro Leite Villas Boas (1991) e, atendendo a pedidos, resolvi fazer uma rememoração sobre a história dos meus livros, como eles nasceram e foram editados. Minha trajetória literária completou 58 anos, em 2020, desde a publicação do primeiro livro e assim achei viável registrar nas nuvens todo o percurso traçado. Penso em realizar um evento por ocasião dos 60 anos de escrita e publicações.

Alguns livros tiveram edições de mil exemplares; outros, de 500; alguns, tiragens menores, porém todos divulgados e publicados com ISBN. Alguns tiveram sessões de autógrafos diferentes, com algumas exceções de dois ou três que ainda são inéditos. Cada um teve sua história particular, sendo impresso de maneira variada, tendo patrocínio ou não, venda antecipada, enviado pelo correio e divulgado de forma especial. Várias modalidades de comercialização foram usadas.  Alguns deles tiveram registros na imprensa, em jornais ou revistas especializadas, sendo lançados sem alarde. Outros ficaram nos originais e não tiveram divulgação. A grande maioria está na Estante Virtual, na Amazon e na Biblioteca 24 horas.

Bibliogênse é o mesmo que origem dos livros, de gênese, de génos (γένος) = nascimento e biblos (βύβλος) = livro, igualmente do grego; portanto, esta história representa atos e fatos referentes ao nascimento e distribuição das obras.

Vamos ao trabalho:

1

Retalhos dos pagos (1959)

Desde muito cedo eu me interessei pela escrita e pela leitura. Porém, foi no tempo do Ginasial  (eram quatro anos). que mais me envolvi com a cultura e a leitura. Especialmente por ter um bom professor de Português. Tanto assim que, ao concluir os quatro anos, com 15 anos, eu já tinha um pequeno livro de poesias pronto. Isso que eu tinha feito um dicionário de termos gauchescos à época. O que vai ser contado no livro Dialeto Macanudo, de 2019, com 820 palavras encontradas no Dicionário Aurélio.

 Retalhos dos Pagos é uma coleção de poemas gauchescos, coisa simples e direta e foi minha primeira obra escrita, que foi revisada pelo aludido professor de Português, que me deu algumas dicas. Retalhos dos Pagos, enfim, seria o meu primeiro livro.

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Saindo do colégio, eu voltei para a minha terra com o livro pronto na mão. E agora, como publicar? Pensa daqui, pensa dali, resolvi consultar meu tio Carlos Humberto, que também era meu padrinho, para me patrocinar. Ele aceitou e pagou a impressão, que foi feita pela Editora Palllotti, de Santa Maria, em 1962. Portanto, essa é a data do início de minhas publicações. Não lembro qual o valor pago, nem quantos exemplares foram feitos. É um livreto de 55 páginas, com alguns poemas rio-grandenses, bem simples e singulares, próprio de uma linguagem adolescente e quase simplória. Porém, é a manifestação de um jovem que se entusiasmava pela tradição gaúcha.

Portanto, faz 57 anos que publiquei o meu primeiro livro.

Querem uma provinha? Aí vai um pequeno poema:

 

Sesteada

Campo aberto só no meio,

grande umbu a copa alteia:

palanqueado num esteio,

o cavalo masca o freio

e o gaúcho, em paz, sesteia.

 

Outros títulos: Charla, Pealo Malvado, A Boiada, Velha estância, Saudade, Cordeona, O Galpão, Bolicho, Apartes, Mateando, Pingo etc. Não possuo nenhum exemplar original, apenas cópia, portanto, nem capa preparada tinha, como se vê pela foto. Está esgotado, mas estamos preparando uma nova edição, aguardem. Muitas dessas poesias foram republicadas no livrinho Tenho Escrito, décimo quinto desta coleção e que será comentado em breve. Não houve sessão de autógrafos deste livro, apenas distribuição entre amigos e parentes.

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O autor, ao tempo da publicação do primeiro livro.

2

Verso Vário: Versário (1961-1971)

Entre 1962 e 1970, tive várias mudanças na vida. Me mudei de Santo Augusto para Porto Alegre, para trabalhar e terminar o segundo grau, no curso de Contabilidade. Fiz vestibular e entrei para a curso de Jornalismo, que funcionava na Faculdade de Filosofia da UFRGS.

Continuei a ler e escrever fazendo igualmente poesias. Recolhi, em 1971, o que tinha de poemas e resolvi publicar meu segundo livro, para o qual dei o título de Verso Vário - Versário.

 Sua publicação se deu enquanto eu trabalhava na Secretaria da Agricultura, no Serviço de Informação Agrícola, onde eu estava lotado. Lá existia uma gráfica para fazer as publicações da Pasta. Então, a chefia me fez o livrinho pela gráfica oficial, gratuitamente, sendo que a capa foi produzida por um funcionário da Mercur, empresa de publicidade da Revista A Granja, que era do mesmo grupo. O desenho foi feito de graça e o livro saiu sem despesas. Apenas algumas unidades foram impressas. Um dos poemas:

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O autor no batente, na máquina de escrever.

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Eu à esquerda, com 27 anos, com os colegas de departamento da Secretaria de Agricultura do RS.

Desilusão

Não vou mais ao fundo do mar,

da terra, do ser.

Depois, existe o problema

de voltar: POR ONDE?

Neste livro, com 60 páginas, incluí alguns poemas populares, de versos livres, alguns sonetos e variados assuntos. O lançamento oficial foi na Feira do Livro de Porto Alegre, com a presença do então secretário da Agricultura, Edgar Irio Simm e seus assessores, tendo destaque na imprensa local. Matéria da Folha da Tarde destacou que “poeta rebelde” teve grande número de presença na tarde de autógrafo.

Fiz também um lançamento interno para os colegas de serviço, na Secretaria de Agricultura, em 1971.

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Secretário da Agricultura Edgar Irio Simm e seus assessores.

3

Muito antes pelo contrário (1975)

Depois do segundo livro de poemas, ainda na década de 1970, comecei a escrever crônicas e publicar no jornal Atualidades, de Santo Augusto, que depois se transferiu para Três Passos. Neste jornal, assinei uma coluna semanal até me aposentar, em 1999. Então, em 1975, tendo já uma série de crônicas escritas, resolvi publicar mais um livro.  Procurei algumas editoras, mas tal como na poesia, os editores alegavam que já estavam comprometidos. A poesia e a crônica não eram vendáveis e recusavam a publicação, já que era ainda um escritor desconhecido.

Naquela época, eu cursava a Faculdade de Direito da UFRGS, já em final de curso, quando resolvi viajar à Europa. Então, levei comigo os originais do livro e pensei em visitar uma gráfica em Lisboa, Portugal. Dito o feito, consegui na União Gráfica a impressão do livrinho, com preço muito menor do que no Brasil, inclusive com a linguagem portuguesa. E fizeram uns 500 exemplares. Muito antes pelo contrário está inscrito na Bibliografia Portuguesa, com certeza, com orgulho.

Daí, tentei inscrevê-lo na Feira do Livro de Porto Alegre, de 1975, porém como não tinha vindo ainda a edição da Europa, tive dificuldades, sob a alegação de que poderia ser “subversivo”. No fim, depois de muito argumentar, permitiram que eu fizesse a sessão de autógrafos na Feira.

 

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Como eu trabalhava na Secretaria da Agricultura, muitos colegas prestigiaram o ato, como se vê na foto a seguir, com uma fila de leitores. O livro tem 38 páginas e, mais ou menos, umas 50 crônicas sobre variados assuntos. A apresentação foi feita, nas orelhas, por duas professoras:  Therezinha Pereira de Almeida (que era irmã de minha colega da Secretaria Iracema Pereira de Almeida) e Sandra Telló (seria parente do cantor Michel Telló?), ambas licenciadas em Letras pela UFPGS. Fizeram uma bela análise da obra.

A capa foi feita por um amigo desenhista que trabalhava na Secretaria, Luiz Cracco, igualmente sem retribuição ou cobrança, a quem agradeço.  Destaque para um conto final, em que relato a história de uma empresa jornalística, passada de pai para filho, com o título de O império de Umberto Catalin, sem alusão a várias realidades na imprensa.  Daí o subtítulo do livro Vinte crônicas por dez contos.                      

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Feira do Livro de Porto Alegre, 1975.

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Lançamento, em Santo Augusto, de Muito antes pelo contrário. Presentes Egmar San’Anna de Moraes,  Alecrides San’Anna de Moraes e Dari Pelizali, entre outros.

4

A árvore de pedra (1979)

Em 1979, eu já tinha escrito e publicado muitas crônicas, especialmente no Jornal Atualidades e possuía alguns contos na gaveta. Resolvi, então, publicar meu quarto livro, que intitulei A árvore de pedra e outras histórias municipais. Escolhidas as crônicas, saí à procura de um capista e, como conhecia o amigo de infância Ivanor Zimmerman, artista e desenhista, filho do seu Agenor, ele topou e fez a capa com o prédio, inspirada em um dos contos do livro.

No conto Árvore de pedra, me refiro a um ricaço que resolveu construir um baita edifício no interior, numa cidadezinha pequena. Logo após ocorreram alguns fatos que tornaram aquele prédio simplesmente uma árvore de pedra. Consulte a história.

O livro, fino e pequeno, com 64 páginas, foi editado por encomenda nem lembro onde, mais certo é com a gráfica de Rossyr Berny, que então estava lançando a editora Alcance.

 

Contém,  em sua maioria, contos e causos municipais. Justifico: criei um município imaginário, Carapatinga, onde as coisas aconteciam e o escritor registrava os acontecimentos que viravam personagens. Essa parte é detalhada em capítulo especial denominado Estórias municipais de Carapatinga, ou

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short stories coutrries. Misturado com algumas crônicas. Boa estada, portanto, em Carapatinga.

E um detalhe interessante: logo no início consta uma cópia de uma carta-bilhete de Carlos Drumond de Andrade, de 04/12/1975 (sim, o cronista/ poeta mineiro), na qual eu sou distinguido com algumas palavras de estímulo. Assim ele escreveu: “seus textos são leves, ágeis, de agradável leitura”. Querem mais?

Este livro foi apresentado como modelo de obra sem editora, na editora da UNIJUÍ, Revista Trabalhos Acadêmicos nº 85, no artigo Apresentação, Referências, Citações, de autoria de Jonathan Bueno, em 2004.

Lançamento de A Árvore de Pedra.

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Noite de autógrafos na Livraria Coletânea, em Porto Alegre, com colegas da Secretaria e o  jornalista Raul Castilhos

5

Eletroencefaloeucardiografia (1982)

A produção de crônicas continuou desde o último livro, Árvore de pedra. Em 1982, nasceu meu filho Giuliano, a quem dediquei e publiquei o quinto livro, intitulado Eletroencefaloeucardiografia.

Usei uma frase de Helberto Helder, escritor português, que falava de um eletroencefalograma, com acréscimo de meu nome para tornar o título uma espécie de palavra sesquipedal. E troquei o grama, que indica medida, para grafia, que indica escrita, considerando que o texto é grafado. O eletro, tirei do meu próprio exame. Um editor disse que foi o maior título de livro que ele encontrou.

Este livro, cuja capa foi feita pelo colega da Corsan, Humberto Cabrera Pinheiro, foi impresso pelo Rossyr Berny, da Editora Alcance,  é composto de  76 páginas com cerca de 40 textos. Um detalhe: o prefácio (ou melhor, as orelhas) foi feito por Carlos Reverbel, escritor e cronista gaúcho conhecido, que era editorialista da Folha da tarde. Meu chefe era igualmente editorialista daquele jornal e me deu a cunha.

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Os assuntos abordados no livro são diversos, desde uma pequena dificuldade, a emoção da cebola, uma crônica sobre o início do computador na cozinha até uma observação sobre o poder da pirâmide.

Outro detalhe importante é que um leitor, tendo em vista a capa ser de uma figuração do eletrocardiograma, me perguntou qual era minha especialidade médica, achando que eu fosse da área.

Lançamento de Eletroencefaloeucardiografia, junto aos colegas da Secretaria da Agricultura (SIPA).

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Lançamento do Eletroencefaloeucardiografia, em Santo Augusto, com o prefeito Alecrides Sant’Anna de Moraes, Flávio Carlos Sperotto, Gilberto Elias Goergen, Antônio Freire, Jorge Sperotto,  Paulo Martins, Darci Antonow e José Augusto Fontoura ao lado do autor, na praça Pompílio Silva.

6

Profissão estudante (1988)

Este livro, por ser inédito, isto é, não publicado, foi escrito em 1988 e nem deveria fazer parte de minha bibliogênese; porém, como foi guardado, pode ser incluído na listagem e colocado na  cronologia certa, sendo tirado do esquecimento. Sem capa, só com abertura. É uma novela, com o subtítulo Depoimento de um ex-guerrilheiro urbano/estudantil. Uso um pseudônimo italiano, Bruno Rossi, para enganar a torcida.

É apenas uma novela ficcional, escrita ao tempo de estudante, na época da ditadura, em algumas vivências de um estudante profissional. Relato alguns fatos ocorridos que, embora ficcionais, são caraterísticos de uma época de tempos brabos do Regime Militar, quase na abertura democrática. O foco central é a eleição do primeiro presidente da República, pós-ditadura, Tancredo Neves, em 1985, e a posse do vice José Sarney, que ficou na presidência até 1990, assim como os fatos que ocorreram nesse interregno. Lembro que existiam muitos estudantes permanentes que praticavam a política estudantil contra o governo, a exemplo de alguns líderes que foram políticos e presos pelas forças do regime militar. Acompanhei toda essa evolução da vida estudantil de Jornalismo, na Faculdade de Filosofia da UFRGS e depois na velha Faculdade de Direito da UFRGS, da João Pessoa, até 1975.

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7

Stampede, o estouro da boiada (1988)

Este é outro livro, também de 1988, considerado inédito (possuo apenas um exemplar). Nem constava das minhas listagens anteriores por achá-lo simplório.  Refere-se a uma fase em que desejei participar do cinema, fazendo um roteiro. É a história de uma boiada que estoura em uma localidade, entremeada por uma história de amor e valentia, de heroísmo, digna de uma produção hollywoodiana. [Risos]. Aqui uso também um pseudônimo, dessa vez americano, Anthon Earthy, para criar mais expectativa...

Está feito o registro e se alguém conhecer um patrocinador, diretor ou produtor de filmes, que pode desenvolver a história, me passe o contato, que muito agradeço.

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8

E eu com isso? (1989)

Mais uma parada na produção de livros, desde 1982, devido aos compromissos profissionais e familiares. Somente em 1989 eu reuni muitas das crônicas já publicadas, selecionando algumas, e saiu o E eu com isso?

Detalhe interessante: trabalhando no escritório do advogado Edison Marins  Tevah, ele me cedeu a impressora e passamos um dia inteiro copiando o livro, que depois foi montado novamente pelo Rossyr, da Editora Alcance. Isso sem pagar nada, foi brinde da casa. Foram mais de cem crônicas em 180 páginas em um livro que foi apresentado pelo próprio Rossyr Berny, amigo editor, e poeta. Este foi o primeiro livro alentado, isto é, grosso, com mais de cem páginas publicadas.

A capa foi feita, mais uma vez, pelo Luciano Melo, meu sobrinho. Um detalhe deste livro é que criei um personagem, o Jurandir, que me acompanhou em várias situações, dando opiniões e participando do livro, como se fosse um amigo, um vizinho. Para Jurandir, Jurandir na Praia, Jurandir numa boa, reencontro com o Jurandir, a volta do Jurandir, foram algumas das crônicas com essa temática.

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Não possuo registros de lançamento deste livro, mas sei que foi apresentado na Feira do Livro de Porto Alegre, de 1989. Foi o maior livro publicado dentre os meus e o título da capa poderia ser com ponto de exclamação, porém usei interrogação, já que ao final de muitas crônicas faço uma pergunta sobre o assunto focado. Mas, poderia ser uma exclamação, um espanto pelos acontecimentos do Brasil e do mundo.

A capa de duas cores foi por causa do preço, visto que a maioria dos meus livros foi financiada por mim. E a venda foi sempre tête-à-tête.

9

Consciência em evolução (1990)

Devo dizer que, ao mesmo tempo em que eu lia e escrevia crônicas, continuava a fazer alguns versos. Tanto assim que, em 1988, ao assistir uma palestra do prof. Waldo Vieira, em Porto Alegre, sobre Projeciologia, transformei a palestra em versos e publiquei um pequeno volume de 32 páginas com poemas.

O título do livro é Consciência em Evolução e foi publicado em 1990. A capa foi feita novamente por Luciano Melo, e a editora Alcance, do Rossyr Berny, imprimiu o livro, mais uma vez. A apresentação foi escrita pelo integrante do IUPP, Clovis Paim Fortes. E o livro girou pelas palestras do IPC (Instituto de Pesquisa da Consciência) e em alguns encontros de livros ou feiras. Uso no livro a linguagem poética moderna, com algumas rimas e poemas curtos para definir em versos alguns conceitos de Conscienciologia e da Projeciologia. A obra teve distribuição interna apenas entre os estudiosos do assunto, em Porto Alegre e região.

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10

Inexplicável ternura  (1992)

Depois de ler os poemas de Fernando Pessoa, em 1992, veio a ideia de produzir (trazer à lume) mais um livro de poesias, reunindo tudo o que eu tinha escrito, em sua grande maioria ainda inédito. Usei, então, uma frase da Ode Marítima de Pessoa, que falava em “inexplicável ternura, um remorso comovido e lacrimoso”, para titular o livro. É um pequeno opúsculo, de 40 páginas, dividido em duas partes: a primeira com alguns poemas sobre água e mar, e a segunda, sobre amor e liberdade. Não tem nenhuma apresentação, apenas faço um poema com números em dezenas e décadas para abrir a obra.

Trabalhando para a Edições Caravela, que publicava o jornal RS Letras, lá mesmo eu imprimi os livros, sendo a partir daí a editora de outras obras minhas. A capa foi ideia própria e o diagramador, nem lembro quem, colocou um navio e uma bússola na sua arte, pois o livro falava do mar.

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Como só possuo um exemplar de coleção, recolhi este poema do livreto:

Minúcias

À noite, o marulho (será barulho?) do mar

é igual ao vento.

A diferença só quem tem ouvidos marinhos,

sentidos eólicos

pode distinguir um do outro:

coisas de quem vive do MAR,

mas não no AR.

11

Do outro lado do arco-íris (1993)

Entusiasmado com o primeiro livro de poesias metafísicas ou projeciológicas, em 1993, reuni alguns poemas feitos sobre os assuntos tratados em cursos e palestras da Conscienciologia, surgindo o pequeno livreto Do outro lado do arco-íris: consciência em evolução II. Podem ser considerados versos metafísicos, espiritualistas, dentro de um novo paradigma. O subtítulo Poemas em alfa já indica o fato. E até porque dizem que do outro lado do arco-íris está o sobrenatural, o divino, o insondável...

Destaque especial para a capa e contracapa que foram feitas com uma foto Kirlian, tão comentada na época. O texto das orelhas foi escrito por Nelmar Onzo, apenas um heterônimo do autor. A apresentação principal foi escrita pela então presidente do IPC, Haydée Melo.

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12

Verso e reverso (1993)

Este livro, que nem capa teve, foi editado em 1993, como mais uma experiência de digitação feita pelo pessoal do jornal Atualidades, de Três Passos/RS, com tiragem de apenas alguns exemplares. Possui 54 páginas, com poemas gauchescos e populares, próprios para canto. Porém, como não sou compositor e pouco entendo de música, fica faltando somente essa parte... É uma coleção de poesias de 1962 a 1992, portanto, trinta anos.

O livro, com o subtítulo de Poemas populares e regionalistas, tem alguns versos chamados populares ou regionalistas. Tem outro subtítulo, que pode ser Poemas para musicar, isto é, para transformar em música. Até algumas delas tiveram esse fim, como Hino à Agricultura, que participou do concurso dos 50 anos da Pasta, em 1985; Cavalgada de Brinquedo, musicada por Antônio Souza e que participou do festival da Canção Nativa, de Santo Augusto, em 1998; Pau-ferro, que foi musicada pelo colega veterinário Antônio Olesiak, de Coronel Bicaco, à época, que participou de um festival e assim por diante.

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Presentemente, o poema O pouso da pomba da paz está sendo musicado.

 

Do poema Bugio no litoral, tirei o estribilho:

 

Veja só como o bugio foi pro mar e se deu mal:

Todo mundo só comenta a chispa do litoral”.

 

Ou este singelo:

 

Canta, canta, passarinho,

quero ouvir o teu cantar.

Dá-me um pouco tuas asas

que também quero voar...

13

Palavras de urdidura (1997)

Em 1997, coloquei em impressão mais um livro de crônicas, publicadas ou não, mais com caraterísticas portuguesas e açorianas, até porque, trabalhando no Jornal RS Letras, tinha à disposição a biblioteca do Instituto Cultural Português, onde constavam obras antigas e recentes da literatura lusa e açoriana. Edições Caravela editou o livro.

Este livro, institulado Palavras de Urdidura, com capa apenas montada, tem 80 páginas e 50 crônicas exatas. Nelas, escrevi textos sobre literatura portuguesa, adágios portugueses e açorianos e quadrinhas açorianas, que são tanto de uma língua e tradição como da nossa. Urdidura é o mesmo que tecelagem, urdimento, argumento, enredo, teia etc levados para o terreno da ficção e da literatura, próprios da imaginação e da criatividade.

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Por exemplo, esta quadrinha parece tão nossa:

 

A palavra saudade,

A tristeza que inventou,

Quem não sentiu  saudade

Com certeza nunca amou.

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Lançamento na Feira do Livro, de Porto Alegre,

com Santa Ineze da Rocha, diretora da Edições Caravela.

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Vivendo o amor incondicional (1999)

Este livreto de 30 páginas é um poema com tema único, o amor e das várias formas, como amor out (fora), um novo amor, amorcom, amordi, amorcio, amornal , enfim, o amor in-con-di-cio-nal. Os versos são livres, com algumas rimas.

A capa é representada por  um pé de girassol, que nasceu em minha casa na praia de Atlântida Sul. O lançamento é de 1999, impresso na Evangraf. Com circulação breve e reduzida, não teve lançamento e foi distribuído aos amigos mais próximos.

Exemplo de poema: AmorCom : “O amor combina com tudo, comigo, contigo, conosco, com o mundo, o universo e além dos outros mundos”.

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15

Os caminhos da montanha (2002)

Aconselhado por várias pessoas, inclusive em grupo, resolvi escrever, em 2002, minha autobiografia, que denominei os Caminhos da Montanha, seguindo três caminhos. São 218 páginas, o maior livro escrito por mim, divididas em: Primeiro Caminho,  em que falo de minha vida desde o início até aquele ano. Depois, no segundo caminho, faço uma história ficcionada para desenvolver o paradigma consciencial e a Projeciologia, colocando alguns versos de uma terapia. No terceiro caminho, que intitulo Falas de compartida II, elenco uma série de crônicas espiritualistas demonstrando a minha caminhada pelas várias teorias filosóficas ou espirituais, lidas e estudadas para me fixar em nova temática.

O livro foi impresso pela editora Universalista de Londrina/ PR, e faço no índice remissivo, antes de se falar em Cadastro ou Livro dos Credores, uma citação nominal de mais de cem pessoas que me ajudaram na vida com alguma sugestão ou aporte, agradecendo a todos pela ajuda. Essas pessoas receberam o

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livro pelo correio, com um boleto para pagamento, se desejassem. Nas orelhas, coloquei algumas opiniões recebidas de escritores e leitores dos meus livros para prestação de contas. E, no final desse ano, recebi da Prefeitura de minha terra uma homenagem na Noite do Escritor. A foto da capa registra uma série de montanhas da BR 116, entre Nova Petrópolis, Dois Irmãos e Caxias do Sul, feita pelo meu filho Giuliano.

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Autógrafo para a atriz Bruna Lombardi, em 2002, no Festival de Cinema de Gramado, RS, do livro Caminhos da Montanha, onde consta autógrafo da atriz para o autor.

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Lançamento na ARI, com Pedro Moacir Jacques Fumagalli.

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Saudações sintagmáticas (2002)

Este livro, lançado em 2002 foi chamado de Saudações Sintagmáticas, parafraseando Saudações Afetuosas, e também o artigo de um autor gaúcho intitulado Saudações Aftosas. Contém 87 crônicas, em 108 páginas e foi publicado graças ao auxílio de meu colega de infância Sinibaldo Natal Polo, a quem dedico a obra na apresentação. São textos de todos os assuntos, variados temas, especialmente na área de preciosidades jurídicas, que contam 12 crônicas, onde destaco fatos jurídicos ocorridos nos julgamentos e  nas decisões judiciais, às vezes injustas, outras, engraçadas. E tento explicar o que é sintagma e não consigo...

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Lançamento de Saudações Sintagmáticas. Publicação do jornal Espaço Aberto, 2002.

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Tenho escrito (2003)

Em 2003, resolvi voltar a publicar poemas. Então, reuni as últimas e primeiras produções e saiu o Tenho escrito, como que encerrando minha poesia. Em 60 páginas reuni, em igual número de poemas, temas variados, dividindo na primeira parte Versos Gauchescos, retirados do meu primeiro livro Retalhos dos pagos; na segunda parte: Apartes: na terceira: Poemas variados; IV parte: Últimos dez anos; V parte: Inéditos; VI parte: Penúltimos poemas e VII parte: Alfa e Ômega. Nem sei porque  fiz um resumão em dois poemas. Geralmente, poemas modernos sem rima com ou sem metrificação.

A apresentação do livro foi feita pelo professor da UFRGS, Marlon de Almeida, Mestre em Literatura, pois eu estudava poesia em sua classe. Uma baita colaboração e análise dos meus poemas, pelo que sou eternamente grato ao mestre. Cravei o subtítulo de Poemas coletivos, ilustrando a capa com uma espécie de ônibus estilizado só para constar algo que só eu sei.

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Consegui editá-lo com a colaboração de alguns conterrâneos e amigos,  que me ajudaram moralmente e financeiramente, a quem agradeço na Homenagem especial.  São eles: Aldo Rodrigues, da rádio Querência; Antono Vanderlei da Luz Pereira, advogado e ex-vice-prefeito; Carlos Humberto Derosso, meu tio e patrocinador do primeiro livro; Cláudio José Busatto, meu grande amigo; Cláudio Polo, médico; Egmar Umbeto Sant’Anna de Moares, professor e grande incentivador: Florisbaldo Polo, médico e ex-prefeito; Jerõnimo Goergen, deputapo; Lúcio Steiner, jornalista e incentivador; Marilei Andrigheto, então diretora da SEC; Odilon Gomes de Oliveira, professor e escritor; Pedro Walmor Marodin, diretor do O Celeiro; Selito Antônio Schmitt, diretor do Atualidades e Sinibaldo Natal Polo, amigo de infância e produtor rural.

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Doação de livros à Prefeitura de Santo Augusto, com o prefeito Alvorino Polo.

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Com Marinês Bonacina e Nelson Fachinelli.

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Jornal O Celeiro, de Santo Augusto.

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Jornal O Celeiro, 2002.

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Retomando a palavra, o fio da meada (2007)

Três anos depois de ter publicado Tenho Escrito, em 2002, como a dizer que não editaria mais nada,  volto a publicar este livro que chamo de Retomando a palavra, o fio da meada (2007), começando tudo de novo, como se me tivessem tirado a dita. E, na capa, colquei um fio interminável, junto a uma antena parabólica de satélite para mostrar que tinha voltando ao mundo fantástico das letras.  Em 71 páginas, estão gravadas as chamadas penúltimas crônicas que chamo, em mais ou menos 30 trabalhos de vários tipos, algumas análises de grupos com os quais convivi durante alguns anos. Até criei algumas ficções... E apreciei a apresentação colocada nas orelhas em que o prof. António Soares, português de origem, ao analisar minha obra, trouxe preciosas considerações críticas sobre a minha crônica, quando, destaca  “a fecundidade e criatividade já dispersa em centenas de crônicas”.

Edições Caravela editam e Evangraf imprime esse livro,  no qual destaco o retorno às atividades literárias, retomando o fio da meada...

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Histórias e fatos da família Derosso ( De Rosso) (2009)

Tendo em vista a realização de 12 encontros da Família Derosso (na Itália, De Rosso), desde 1990, em 2009 resolvemos, eu e minha irmã Terezinha, realizar uma obra genealógica contando a história de nossa gente e dos próprios eventos comemorativos em algumas cidades do RS.  Então, em 64 páginas,  levantamos os principais dados que conseguimos sobre  a origem de nossa família, pelos documentos do avô paterno Antônio, que veio da Itália em 1892, e aqui teve quinze filhos. A ideia da realização desses encontros foi liderada pelo tio Carlos Humberto e adotada por mim, tendo conseguido em uma festa reunir mais de 200 integrantes da família de várias partes do RS e do Brasil.

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Foi aventada, no livro, a possibilidade da criacão de uma Associação da Família, porém a ideia não prosperou e, atualmente, os encontros não mais se realizam.  Recheada de fotos dos encontros, e de alguns detalhes das festas, até consegui algumas fotos da “città” italiana de onde vieram os ancestrais e os dados genealógicos, de alguns irmãos e de todos os 15 filhos do meu avô, coletados pela Terezinha, que é beletrista. Termino o livro com uma crônica, trazendo a possibilidade de que o pintor italiano Rafael seja parente,  destacando igualmente o jogador da seleção italiana DE ROSSI, que até bem pouco defendia as cores da “azurra”.

Feira do Livro de Porto Alegre, lançamento de História e Fatos da Família Derosso,

com João Carvalho, Celito Brugnara e Dirceu Sebben.

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Crônicas re-unidas

Este livro foi uma experiência negativa. Em 2012, enviei o livro para um site português, parece que da ilha da Madeira, que estava aceitando publicação on line de livros brasileiros. Emooby era o nome da organização que oferecia serviços de postagem na internet, por valor pequeno. Feita a diagramação, enviei o livro, paguei a taxa. Ficou um tempo no ar, mas algum tempo depois desapareceu o site e não consigo nem mais ter uma prova do livro. Não fiquei com nenhuma cópia, apenas o titulo da capa, que ora anexo.

Foi uma experiência frustrante... Mas, conto como meu livro,  pois nele foram publicadas as crônicas escritas no período de 2009 a 2012. Ficou somente a capa e a apresentação, que pode ser pesquisada no Google.

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Neopensatas evolutivas (2014)

Em 2013/2014, quando se começou a falar em “pensatas” na Consciencologia,  eu também iniciei  a pesquisar e estudar o assunto. Daí ,passei igualmente a escrever e anotar tudo o que se referia ao tema, em qualquer circunstância, cursos, tertúlias, leituras, anotações pessoais etc. Tanto assim que, em 2014, consegui reunir 1000 pensamentos e, então, resolvi fazer  uma publicação de um livrinho de bolso com essas 1000 expressões. Foi um sucesso, doei e vendi toda a edição em pouco tempo.

Em seguida, continuei a escrever pensatas e quando elas chegaram ao número de 1.600, resolvi mandar para a Editora 24 horas, que começou a publicar os meus livros. Fiz mais uma edição com 2000 frases e agora já está em 2.100 frases, que vai ser publicado em breve. A diagramação foi feita com a empresa do Gilberto Rotava - Exclamação, de Porto Alegre, que já trabalhava comigo há algum tempo.

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O livro tinha inicialmente 128 páginas, em formato de bolso. Na segunda edição, com 2000, as  mesmas 128 páginas em 14 x 21 cm. Incluí um estudo sobre pensatas e outro sobre Paremiologia, para introduzir o assunto que hoje já está consolidado na comunidade conscieciológica, inclusive com a publicação do Léxico de  Ortopenstas, de Waldo Vieira. Acresci mais 100 pensatas e mudei a capa, estando o novo livro em produção.

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Época do lançamento do livro.

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Neopensatas: autógrafo para servidoras da Biblioteca Municipal de Santo Augusto.

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Comunicar-se (2015)

Quando resolvi escrever um pouco de minha história na Comunicação Social e no Jornalismo, terminei em pouco tempo um livro e o enviei à Editares. Depois de muitas voltas, o livro foi rejeitado e reescrito, quando tomei a decisão de publicá-lo por conta própria. Já tinha começado a edição de livros com a Editora Biblioteca 24 horas, e o lançamento foi em 2015. Tive a satisfação de contar com o prefácio de dois colegas jornalistas: o primeiro, Cláudio Monteiro, de Foz do Iguaçu e Ercy Pereira Torma, de Porto Alegre, que foi presidente da Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI) e colega na antiga rádio Difusora.

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O livro tem mais de 246 páginas,  o maior volume até então,  no qual faço uma dissertação sobre a história da comunicação geral, social e  traço alguns itens sobre assuntos relacionados ao Jornalismo. Depois, adentro com alguns exemplos e fatos ocorridos em minha vida para concluir com o paradigma consciencial na área de Comunicação. Faço ainda algumas referências a asssuntos relacionados a essa temática, introduzindo o paradigma consciencial e a Cosmoética. A diagramção foi por conta da Exclamação, de Porto Alegre.

O lançamento foi feito na Feira do Livro de Foz do Iguaçu, depois em Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, estando à venda agora na Amazon e na Biblioteca 24 horas..

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Com João Carvalho, Dirceu Sebben e Elias Fogliatto.

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Autografando Neopensatas evolutivas, Comunicar-se e Cornucópia, em Porto Alegre.

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Com o jornalista Ercy Torma.

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No estande da ARI, Feira do Livro POA, lançamento     de Comunicar-se.

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Cornucópia da palavra

Em 2015, ao mesmo tempo que terminava mais dois livros, aproveitei a edição da Biblioteca24 horas para publicar mais uma coleção de crônicas. Denominei desta vez de Cornucópia da palavra,  considerando a própria cornucópia que é um vaso em forma de corneta, muito usado para designar flores e frutos e adaptando-a às letras. Usei o sub-título de Penúltimas crônicas, achando que não publicaria mais esse tipo de trabalho.

O livro tem 178 páginas e já está em terceira edição na Amazon, na própria Biblioteca24horas,   e nele constam mais de cem crônicas de 1975 a 2015. Fiz uma recoleta das principais antigas e as mais novas dos últimos três anos. Ainda apresento dezesseis crônicas retiradas do livro de Aulus Gellius,  Noites Áticas (O climatério do homem; A imagem antiga da justiça; Uma audiência centenária; Como surgiu o mitidratismo; Como nasceram os mausoléus; Ao mesmo feito, glória diferente; Sobre o cavalo Bucéfalo, entre outras), e mais 4 textos sobre corografia portuguesa, que será isso? Ao final, republico algumas crônicas antigas, as mais apreciadas ou distinguidas, retiradas de meus livros anteriores.

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Teve lançamento simultâneo em Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, em viagem que fiz aos locais. Usei na contracapa as palavras de António Soares, escritor português,  sobre minha atividade, analisando os meus escritos.

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Lançamento em Curitiba de Cornucópia da Palavra.

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Na Feira do Livro de Porto Alegre, vendo-se jornalista Walter Galvani da Silveira e Cláudio José Busatto. Ao fundo, Celito Manoel Brugnara, João Carvalho e Dirceu José Sebben.

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Na Feira do Livro, de Porto Alegre, vendo-se ao fundo o deputado Adrolado Streck.

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Na Feira do Livro de Foz do Iguaçu, com o jornalista Cláudio Monteiro.

A partir daqui devo uma explicação inicial: meu sobrenome é modificado, passando para “De Rosso”. E por quê? Para adquirir a cidadania italiana, tive que mudá-lo, tendo em vista que no original italiano é escrito separado. Portanto, de ora em diante todos os meus livros, artigos, trabalhos, documentos serão assinados assim: De Rosso. Permanecem algumas assinaturas como o nome antigo, por razões de manutenção de um sobrenome já antigo e assimilado pelos leitores. Mas não estranhem, sou eu mesmo sempre...até porque meu nome é singular, só existem três ou quatro no mundo.. O mais famoso é Eucárdio Momigliano, jornalista e escritor italiano  de biografias célebres do início do século XX (1888-1970), donde minha mãe retirou o pré-nome.

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Sincrônicas crônicas

Passados mais três anos, sempre escrevendo crônicas, publicando ou não, em 2018 já tinha mais um  livro pronto, e novamente me utilizo da Biblioteca24horas, de São Paulo, para sua edição.

São 55 textos, em 122 páginas, com variados assuntos enfocados, já prefaciado pela minha nova companheira Roseanah. A capa foi bolação do autor, com os instrumentos de escritas antigos, desde a pena até o computador; do papiro,  a tinta, ao papel do livro impresso de hoje em dia.

As crônicas, diferentemente do que usava,  datadas cronologicamente para variar, estão em ordem alfabética. Aí falo de tudo um pouco: desde fatos vividos, algumas apreciações e fatos históricos, mulheres inventoras, provérbios protugueses, línguas, origem do júri, filósofos antigos e até sobre o galego, que conheci em Santiago de Compostela, em 2017. Também me aventuro na poesia destacando um fato julgado no STF, em versos rimados em ante, introduzo o kombuchá,  cito o caso Hárpalo de corrupção, na Macedônia, indo até o Coliseu, de Roma, investigo igualmente sobre o misterioso Pé Grande e  vou até a falsa morte de Hitler.

São as sincronias do tempo...

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Consciência cosmoética

Escrevi um projeto de livro sobre Cosmoética e Politicologia e apresentei à Editares. Depois de várias idas e vindas, a sugestão final foi de fazer dois livros, em lugar de um separando os assuntos. Aceitei o desafio e transformei aquele texto em dois: Consciência Cosmoética e Consciência Política, ambos editados em livro de bolso.

Consciência Cosmoética contém cerca de 300 citações de escritos da Conscienciologia até 2015,  que falam em Cosmoética (a ética universal), divididas por assuntos em várias seções ou temas. Faço uma pesquisa sobre ética e moral, seus principais estudiosos, adentrando à definição de Cosmoética e suas várias aplicações e vivências.  

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Consciência política

Separados os assuntos, o livreto Consciência Política veio a lume, em 2019, em formato de livro de bolso, já pela nossa empresa, que começou com o nome de Tirando de Letra. Em 2020 mudamos para Scriptoria.

Tem 112 páginas, nas quais  analiso um pouco sobre governo, tipos de  democracia, Conselho dos 500, AMAC, mostrando o que está sendo feito em Foz do Iguaçu, na comunidade da CCCI. Foi prefaciado pelo colega Marcelo Rouanet, autor de livros como Consciência Multifacetada e Evolução da Consciência e Parapolítica. Faço uma rápida passagem pelo Estado Mundial, meta futura da humanidade, ilusória e utópica, porém factível.

Parte do livro conta a história da instalação e funcionamento do Conselho dos 500, em Foz do Iguaçu, com algumas fotografias e dados iniciais. As duas capas foram criadas pelo Max Fernandes.

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Verba latina

Em 2012, eu tinha escrito um artigo para uma revista Conscientia (n.4, 2012) sobre o uso de frases latinas na escrita portuguesa. Citei 400 expressões usadas, com suas traduções. Em consequência, resolvi editar o texto em forma de livro, e adicionei mais uma expressão, ficando com 401 frases. Virou um mini-dicionário de expressões latinas, com algumas expressões modificadas...

Aproveitando o veio latino, pois tinha escrito um artigo sobre os cinco juriprudentes romanos do século II e acrecentei-o no livro. São eles: Paulo, Gaio, Papiniano, Ulpiano e Modestino. Faltava mais um assunto: a  tentativa de biografia de um autor escritor latino do segundo século que me persegue: Aulus Gellius, também do primeiro século de nossa era. Como já tinha  feito um ensaio sobre ele, adaptei algumas coisas, acrescentei algo e anexei o trabalho neste meu novo livro.

Com 78 páginas, formato normal, edição já da nossa nova empresa, a Scriptoria, foi editado em 2019. Pode ser muito útil para advogados e escritores de artigos técnicos e jurídicos, por exemplo e para os curiosos. Acrescentei algumas frases engraçadas, que lidas por extenso (em seu significado literal), dão a entender outra coisa,  tornando a leitura agradável e engraçada. 

Destinado aos amigos e conhecidos,  tem edição reduzida.

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Verbinha latina

Quandos se fez o Verba latina, em 2019, a intenção era uma. Por sugestão da Roseanah, resolvemos editar apenas o pequeno dicionário, livro de bolso, para que pudéssemos presentear os amigos. Então ficou o Verbinha, com apenas as 401 frases. Fácil de manejar e carregar, com o acréscimo de algumas frases engraçadas em latim mais para diversão e brincadeiras.

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Cosmoeticologia em 500 citações

Este livro, que coloca o autor pela primeira vez na Editares, é um  repertório com 500 citações sobre Cosmoética, retiradas dos principais livros da Conscienciologia, publicados até 2016. Foi editado em fins de 2019, mas não foi lançado ainda, por conta do cerceamento de atividades e isolamento provocados pela pandemia, que nos assola desde março de 2020.

Inicialmente, ele era composto por dois assuntos: Cosmoética e Politicologia, sendo dividido em dois e publicados separadamente, como Consciência Cosmoética (Scriptoria, 2019) e Consciência Política (Scriptoria, 2019), já referidos. Depois, foi reatado com a pesquisa em outra configuração, graças a uma colega que me ajudou na seleção das frases. Cosmoeticologia em 500 citações tem a apresentação de Laurentino Afonso e se encontra à venda na Shopcons, Editares e Amazon.

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Lançamento no dia 21.12.19, no Círculo Mentalsomático

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Lançamento em 21.12.19, vendo-se Roseanah França,

Carolina Elwanger e Giuliano Derrosso

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Dialeto macanudo

Este livro tem uma longa história: ele começou praticamente na década de 1950/60, quando, estudante do Ginásio, eu colecionei e selecionei do dicionário Aurélio (e da convivência com a gauchada) as palavras usadas no conversar do gaúcho e fiz um pequeno dicionário, que ora é ampliado. Os dados foram retirados de uma caderneta marron feita à época, com as 820 palavras, que foram transladadas para este dicionário inicial. Um detalhe: não existia na biblioteca do colégio nenhum dicionário de regionalsimo para consulta e havia um ou outro livro sobre o assunto, publicados no Rio Grande do Sul.

O outro pequeno léxico de 120 palavras é recente (data base 2015) e teve  a utilização e pesquisa em vários dicionários regionais ou gauchescos existentes para sua confecção, citados na bibliografia. São as palavras e expressões mais recentes e usadas no Rio Grande do Sul e seus falantes. Ambos, porém, têm a finalidade de trazer de forma simples as principais mil  palavras utilizadas no linguajar gauchesco, pampeano ou regional de todos os tempos.

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Acresce-se uma crônica sobre o “pila” e um outra com Gauchês em cem palavras, desafiando o leitor a entender a língua dos gaúchos e mais 70 expressões modernas muito utilizadas na conversação diária gaúcha; deseja-se bom proveito e apreciação a esse trabalho de várias décadas entre um e outro, mas sempre presente na língua guasca, como se fala no território rio-grandense do sul e nas regiões onde o gaúcho aportou com sua tradição e usos.

Este livreto está à venda na Estante Virtual e terá lançamentos futuros, quando  a situação social se normalizar. Tudo por conta da pandemia...

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Quotidiana Mente

Este livro é a seleção das crônicas quase diárias,  escritas em 2018 e 2019, com edição em 2020, algumas publicadas no Facebook, outras inéditas. Fala de todos os assuntos,  inclusive se detém em algumas indagações  e questionamentos sobre assuntos tratados em aulas de Mestrado na Unila, onde eu frequentei, junto com a Roseanah, em dois semestres de 2019, as disciplinas  de Literatura e História, além de Memória e Esquecimento.

É o meu décimo livro de crônicas e, possivelmente terá o seu lançamento quando melhorarem as coisas... Pandemia de novo...

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Artigos indefinidos

Data de lançamento 2020: este livro é uma coleção de artigos, resenhas, crônicas ou textos, publicados ou não, que tratam de diversos e variados assuntos. Assuntos os mais diferentes são tratados aqui, de várias formas, estilos e tamanhos.  Vai desde crônicas sobre a China, biografias, alguns artigos retirados de livro, até artigos técnicos de conclusão de semestre no Mestrado de Literatura e História, Memória e Esquecimento, entre outros. Foram editados somente alguns exemplares para constar, não sendo distribuído nem vendido em lugar algum, por ora. É, como se diz, para consumo interno.

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Metas futuras

 

Estes livros inéditos estão elencados como metas futuras. Podem, sair ou não, estando apenas planejados, alguns já digitados, aguardando decisões próximas. Por esta razão coloquei em preparo nos parênteses.

 

33. COMO ESCREVER MELHOR  (em preparo)

Este exemplar dispõe de algumas regras da língua portuguesa para ensinar a escrever melhor. Começa com o apontamento dos dez principais erros na produção de um texto, apresenta curiosidades de algumas línguas, a origem das línguas,vocábulos do Português oriundos de outras línguas, indicação de gramáticas mais conhecidas e usuais, principais erros verificados na escrita popular, em cartazes, ouvidas no  rádio ou televisão, entre outros. E consta de um verbete da Enciclopédia da Conscienciolgia sobre Linguagem em geral.

 

34. ESCRITOS PARALELOS ( em preparo)

 

Este livro representa uma coleção de crônicas sobre o paradigma consciencial, publicadas na década de1980, em jornal do interior do RS. É uma seleção de assuntos retirados do livro Projeciologia, de Waldo Vieira e de algum outro livro inicial da teoria conscienciológica, citados como fontes.

 

35. POR TERRA, MAR E AR, RELATOS DE VIAGEM  (em preparo). Textos de minha viagem à Europa, na década de 1980.

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